Voltando os olhos para as bases do jogo nesses últimos tempos, me deparei com os quatro níveis de uma mão. Uma escala de categorização de forças que vai da “categoria 1”, mais forte, à “categoria 4”, mais fraca.
Por exemplo, quando você tem uma mão como AK no pré-flop, ela é certamente uma mão de “categoria 1”. Ou seja, uma mão de alto valor e com a qual você provavelmente vai querer apostar muitas fichas.
Vamos supor que você abriu raise e o adversário pagou sua aposta. Agora, temos um flop na seguinte textura: T98 (sem queda para flush). Sua mão então passa a ser de “categoria 4”. De fraco valor e com a qual não tem como ganhar a não ser blefando.
Caso sua mão pré-flop fosse um AQ e o board se apresentasse KQ8, ela continuaria sendo de “categoria 1” pré-flop. Porém, no flop, ela passaria a ser uma mão de “categoria 2”, com a qual você vai tentar minimizar o investimento e jogar de call ou check, tentando levar a mão para o showdown por um preço adequado à força que ela tem.
Um exemplo para a “categoria 3” seria se você, na mesma situação pré-flop, tivesse 8 e 7 em ouros, e no flop viesse Q2K com duas cartas de ouros, trazendo uma queda para flush. Essa é uma mão de “categoria 3” porque, apesar da queda para flush que pode transformá-la em uma mão de força extrema, no flop ela não tem como ganhar no showdown, apenas se no próximos turnos ela evoluir.
Separar as mãos em níveis ajuda a orientar o pensamento, avaliar melhor a mesa e facilita na hora de fazer as devidas adaptações de estratégia conforme o jogo evolui. A cada novo turno tudo pode mudar e é preciso reanalisar a força da mão.
O NL Hold’em é um jogo extremamente dinâmico e os bons jogadores precisam ter um estilo de jogo adaptável. Avaliar as mãos por categorias podem ser um bom guia para isso!
Por Fellipe Nunes
Membro da equipe FLOW
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