Tornar-se jogador de poker profissional costuma ser uma ruptura. Geralmente, havia outra carreira, outro caminho, outros planos, talvez mais seguros, provavelmente mais comuns.
Todo poker player, em algum momento, decidiu dizer “não” para muito do que tinha por certo até ali para entrar de cabeça em uma carreira ainda pouco comum, cercada de preconceitos, bastante exigente e incerta.
Viver de poker tem suas dores, mas tem também muitas alegrias. Alguns encontraram no poker uma oportunidade quando não havia muitas outras. Outros, têm no poker o encontro entre profissão e paixão. Tantos outros veem o poker como uma espécie de liberdade, do horário fixo, da função enfadonha, de outras carreiras não tão desejadas assim.
Na série “Para além das mesas”, vamos conhecer a história de alguns PRO players do FLOW e ver como se tornar jogador de poker profissional mudou a vida de cada um.
Quem nos conta agora como foi se tornar jogador de poker profissional é Augusto “gutoo.7” Floriano. Só em 2019, nosso monstro conquistou mais de 46k dólares de lucro e um gráfico lindo e sólido para cima!
Guto conheceu o poker através de um amigo e não tardou a ver potencial no joguinho. No segundo dia de grind, já estava vendo estratégias e tentando entender as dinâmicas na PokerStrategy.
Engenheiro civil desde 2005, não gostava do ambiente de trabalho. Desde que começou como engenheiro, já se imaginava poker player. Procurou, ao longo dos anos, formas de se estabilizar financeiramente para investir em uma carreira de jogador de poker profissional.
Quando conseguiu grana para se sustentar por um ano, depois de algumas passagens pelo FLOW e por outros times, Guto entrou de cabeça no poker.
Atraído principalmente pela competição, pela liberdade de fazer os próprios horários e pela oportunidade de ganhar um bom dinheiro, ele deixou de lado a engenharia e investiu de vez em ser jogador de poker profissional.
Hoje, PRO player no FLOW, Guto construiu um gráfico excelente em 2019 e é um dos destaques do time, com um futuro brilhante pela frente! 🚀
Vem ver a trajetória de profissionalização do Guto e o que o jogo representa na sua vida! Desce aqui
R: Em abril de 2019. A área em que eu trabalhava era muito desgastante psicologicamente para mim. Desde 2015, eu já tinha a ideia de me profissionalizar no poker quando as coisas estivessem mais estabilizadas na minha vida.
Não consegui estabilizar a vida da forma que queria, mas quando juntei grana suficiente para passar um ano, não pensei duas vezes.
O apoio do Fellipe Nunes foi fundamental na tomada da decisão. Não estou puxando saco nem nada, mas a clareza e a confiança com as quais ele me falava que dá para ganhar bastante dinheiro como jogador de poker me deixaram muito confortável de que eu seria capaz. Sempre fui workaholic, então confiei que daria certo.
R: O ambiente de competição, o estilo de vida envolvido em ser um jogador de poker e, principalmente, o fato do meu trabalho depender só de mim.
Tenho certa dificuldade em depender de outras pessoas para ter resultados, como acontecia nos meus empregos anteriores, então o fato de ser uma competição “individual” me atraiu demais.
R: O FLOW foi meu segundo time, logo quando o MaisEV acabou. Lá em 2016, eu curtia muito o Velasco e o ivey, sempre telava eles, então quis fazer parte do mesmo time que eles.
Depois de um período no FLOW e de passar por outros times, voltei em 2018, dessa vez com o compromisso de talvez o FLOW ser meu último time e de confiar mais em quem confiou em mim.
R: Foi muito tranquila. Meu emprego anterior era muito desgastante e quando me profissionalizei no poker, foi como tirar um caminhão das minhas costas.
Agora que as coisas estão dando muito certo, só tenho a agradecer demais a Deus por ter tido coragem de fazer a transição.
Na parte prática, foi simples. Juntei um pouco de grana, calculei a rescisão do trampo e vi que o dinheiro daria para um ano. Pedi para sair e no outro dia estava grindando e tendo aula com o Celo hahaha.
R: Trabalhar, trabalhar, trabalhar. Sempre gostei de ter tudo sob meu controle e assim faço com o poker. Sei exatamente quando e o que vou jogar, sei quanto vai custar, sei que horas vou começar e terminar.
R: Ainda deixo muito a família e amigos de lado por estar mergulhado no poker, então esse é um aspecto que estou tentando corrigir com com a vivência de jogador de poker profissional.
R: Difícil dizer essa palavra, mas merecimento casa muito bem. Sempre achei, e continuo achando, que os que mais estudam e grindam são os que mais ganham.
Então, tento todo dia me provar que estou fazendo por merecer, mensuro horas trabalhadas e estudadas para ver se não estou diminuindo o ritmo, etc.
R: No início, o poker representou um desafio gigantesco, desafio de conseguir sustentar minha família, desafio de provar que posso construir um bom futuro com o poker, desafio de provar para mim mesmo que sou capaz de “chegar lá”.
Hoje, é só gratidão. Sei que é clichê, mas tanta coisa boa aconteceu comigo nesses últimos 9 meses no FLOW que às vezes penso que estou naquele filme O show de Truman.
Nunca conheci pessoas como o Igor e o Fellipe, que fazem de tudo para ajudar os outros. No ambiente de trabalho em que eu vivia, isso era extinto. Aqui, no FLOW, é todos se ajudando o tempo todo.
Nesses últimos 9 meses, já joguei BSOP, já fui pro Rio de Janeiro, já conheci toda a galera do time, fiz amigos de verdade, já ganhei dinheiro para 2020 todo.
É tão surreal para mim que só consigo agradecer todos os dias as oportunidades que venho tendo e todas as pessoas boas que Deus colocou no meu caminho, de verdade.
Quer conhecer a trajetória de outros poker players? Veja aqui a história do Kian Bione, também jogador de poker profissional no FLOW!
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